Vale a pena reabilitar imóveis em Portugal?
A pergunta é recorrente.
E em 2025, a resposta parece cada vez mais clara:
sim, reabilitar compensa.
Num mercado imobiliário marcado por preços elevados nas casas novas, a reabilitação surge não apenas como alternativa viável, mas também como uma estratégia inteligente. Comprar um imóvel mais barato, muitas vezes degradado ou desatualizado, e investir em obras pode resultar num custo final
abaixo do preço de mercado de uma habitação nova.
Esta equação —
compra + obras = menos custo — torna-se ainda mais apelativa quando somamos os incentivos fiscais e programas de apoio disponíveis.
Benefícios fiscais e apoios à reabilitação em 2025
Em 2025, quem aposta em reabilitação conta com um conjunto de medidas que reduzem custos e aumentam a rentabilidade:
- IMI isento até 3 anos, renovável até 5 – para imóveis em Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) ou com mais de 30 anos, desde que as obras promovam eficiência e habitabilidade.
- Isenção de IMT na compra de imóveis para reabilitar em ARU, desde que as obras arranquem até 3 anos.
- IRS: possibilidade de deduzir até 30% das despesas de reabilitação (limite de 500 €/ano).
- IVA reduzido a 6% em obras de reabilitação urbana.
- Mais-valias e rendimentos de arrendamento tributados a 5% após reabilitação.
- Programas municipais: vários municípios oferecem reduções de taxas, apoios técnicos e benefícios fiscais próprios.
- Fundos europeus e Portugal 2030: apoios a fundo perdido para projetos que promovam eficiência energética, acessibilidade e sustentabilidade ambiental.
- Programas de eficiência energética: Vale Eficiência, Programa Edifícios Mais Sustentáveis, E-Lar, entre outros.
Na prática, isto significa
menos impostos, maior margem de rentabilidade e mais segurança no investimento.
O papel das cidades: modernidade com passado renovado
É comum associar modernidade apenas à construção nova. No entanto, a verdadeira modernidade de uma cidade mede-se também pela sua capacidade de
valorizar o património existente e adaptá-lo às exigências do presente.
Ao reabilitar:
- Preservamos identidade histórica, mantendo vivas fachadas e bairros com significado cultural.
- Introduzimos conforto e eficiência energética, tornando os imóveis mais competitivos e atrativos.
- Aumentamos a oferta habitacional em zonas centrais, evitando a desertificação dos centros históricos.
Assim, as cidades tornam-se
autênticas e modernas: não apenas blocos novos em periferias, mas espaços renovados que mantêm a alma do lugar.
Aveiro e Figueira da Foz: dois mercados em destaque
Enquanto muitas cidades portuguesas enfrentam uma subida generalizada de preços e uma oferta reduzida de imóveis em áreas centrais,
Aveiro e Figueira da Foz destacam-se pela combinação entre acessibilidade relativa, qualidade de vida e forte potencial de valorização.
- Aveiro consolidou-se como polo universitário, tecnológico e turístico. A reabilitação no centro histórico ou em zonas emergentes representa uma aposta em imóveis com procura crescente e grande potencial de valorização.
- Figueira da Foz, com a sua frente atlântica e proximidade a Coimbra, vive um momento de redescoberta. A reabilitação pode devolver dinamismo ao centro urbano e dar resposta à procura habitacional, tanto permanente como sazonal.
Nestes contextos, a construção nova tem espaço, mas é a reabilitação que
equilibra tradição e futuro, preservando identidade e oferecendo qualidade de vida.
Reflexão final
Reabilitar não é apenas uma forma de gastar menos para ter uma casa.
É uma
escolha estratégica e cultural.
Permite ao investidor:
- Beneficiar de condições fiscais únicas;
- Controlar melhor os custos;
- Obter imóveis com preço final inferior ao das construções novas.
E, ao mesmo tempo, contribui para cidades mais vivas, mais habitadas e mais modernas — não pela substituição do antigo, mas pela sua
renovação inteligente.
Em 2025, a questão já não é
se compensa reabilitar, mas
como e onde aproveitar melhor essa oportunidade.
E aqui, cidades como Aveiro e Figueira da Foz têm muito a dizer.
O papel da Exitcasa
Na Exitcasa acompanhamos este movimento de perto.
Com mais de 20 anos de experiência nos mercados de
Aveiro e Figueira da Foz, sabemos identificar imóveis que fazem sentido para reabilitar, zonas em valorização e enquadramentos legais e fiscais que tornam cada investimento mais sólido.
Se pensa investir em reabilitação, fale connosco.
Juntos, transformamos um imóvel antigo num
projeto de futuro.